Rita

Olá!!!

Estou atrasada nesta mensagem, mas antes tarde do que mais tarde... rs... E eu não poderia deixar de registrar meus agradecimentos pelas palavras de carinho e falar mais um pouquinho do Lu.

Afinal nos conhecíamos há mais de nove anos e namorávamos há quase seis. E o que posso dizer destes anos de convivência é que o Lu foi e sempre será extremamente especial. Pois era daquelas pessoas que não passam despercebidas... Fosse pelo tamanho, pelo jeito engraçado e brincalhão, pela forma de zoar, botar apelido e imitar todo mundo ou pela incrível capacidade de sempre estar disponível para ajudar... Principalmente se estas ajudas envolvessem carros... rs... Uma de suas grandes paixões.

E era uma paixão tão cativante que foi impossível eu ficar alheia a todo este universo automobilístico... E foi assim que também passei a gostar de carros, de revistas de carros, de sites de carros, de eventos com carros, enfim... entender que o funcionamento de um carro vai além de parar no posto e botar gasolina.

Bom... nem preciso dizer que se não fosse o Lu, hoje eu não saberia o que é um Calibra... hehehehe... Não só porque ele tinha um, mas porque antes de comprar perdi as contas dos inúmeros sites que ele me mostrou... dos Calibras que foi ver... de todas as características do carro que sabia e fazia questão de dividir comigo.

Ah... ele gostava mesmo de encher o saco das pessoas por causa dos seus carros, principalmente dos milzinho... rs... Um era torto, o outro era cor-de-rosa, manco, maria-fumaça, marmita... enfim... Mas eu também tive o meu dia de tirar sarro dele. O Calibra foi rebocado pelo meu carro, um Corsa que ele carinhosamente apelidou de Coxinha... rs... Pena que eu não fotografei esta cena! rs

O Lu era muito inteligente. Como o Alexandre já disse, era formado em Eletrônica, mas autodidata por natureza. Curioso, adorava pesquisar sobre assuntos envolvendo carros. Como ele mesmo brincava, era uma espécie de “mechânico”. Cuidadoso e perfeccionista, sempre que tinha qualquer problema corria pra internet para pelo menos entender o que estava acontecendo. Foi numa destas pesquisas que ele encontrou o Clube do Calibra Brasil. Eu lembro que ele achou o máximo e tratou logo de comprar a camiseta.

Foi nos preparativos para o Opel Fest do ano passado, quando tivemos mais contato com o clube. Pois eu e ele íamos para Floripa participar do encontro. Entrei várias vezes no site para pegar as informações. Não chegamos a postar nenhuma mensagem, mas ficamos acompanhando o fórum e percebemos que havia um laço de amizade muito bacana, o que pude comprovar no encontro deste ano. No fim acabamos não indo... Então, quando o Alexandre falou do encontro em Serra Negra topei na hora, pois se o Lu estivesse aqui, nós iríamos com certeza.

Apesar das saudades, gostei muito de participar do evento... Até porque ele não estava presente fisicamente, mas sei que estava ao nosso lado... nas nossas lembranças, acompanhando tudo.

Não ter ele por perto é muito difícil pra mim, pra mãe dele, pro pai, pra irmã, pros sobrinhos, pro cunhado... Mas eles são minha segunda família e estamos unidos para juntos superar esta dor. Porque na nossa memória e nos nossos corações ele sempre estará vivo. E estar próximo daquilo que ele gostava nos faz muito bem.

De tudo que pude observar, eu sei exatamente os comentários que ele faria e tenho certeza de que teria gostado muito de conhecê-los. Afinal, ele preenche todos os requisitos de um “irmão calibreiro”.

Valeu, galera!!! Espero encontrá-los em outras oportunidades.

Um grande abraço.

Rita