Eu estava comparando o Astra 2009 Flex e o Vectra 1998.
O Vectra GLS 1998 pesa 1.281kg, o Astra 2 portas 1.150kg e o Sedan 1.190kg. Tem diferença mas não é tão significativa.
O Vectra GLS tem Cd 0.29 e o Astra 2009 Cd 0.32. É uma diferença significativa.
Uma alternativa seria o Astra F (os importados, 0.28 de Cd) ou ainda montar um Kadett (0.29 de Cd, não confirmado). Mas como o Vectra tá na mão, e é complicado pegar um carro velho destes e deixar no nível do meu Vectra, acho que vale o investimento.
Pelo que pesquisei um pouco mais, o motor novo realmente vale a pena. Adicionando uma VEMS e trabalhando "lean", quem sabe... Dá pra pensar em câmbio mais longo ainda.
Aliviar peso acho complicado, pois na verdade o carro já é relativamente pelado. Estou pensando seriamente em algumas melhorias aerodinâmicas:
Calotas fechadas
Reduzir a grade do radiador
Prolongar os bigodes
Rebaixar um pouco o carro
Fechar a traseira como o Honda Insight (foto abaixo)
Obter uma redução de apenas 0,002 pode parecer, num primeiro momento, algo sem a menor importância, mas para a engenharia automotiva representa um grande avanço. Um dos exemplos mais recentes neste sentido tem como personagem o Astra, da General Motors, que substituiu o modelo até então importado.
De acordo com a própria GMB, a meta inicial era chegar ao Cx 0,32 – difícil, porque o novo Astra é 22 mm mais largo e 14 mm mais alto do que o anterior, tanto por razões de proteção contra impactos laterais como de conforto interno para os três passageiros traseiros. O Cx baixo visava reduzir ao máximo o consumo de combustível e realçar o desempenho e o comportamento dinâmico, exigências típicas do continente sul-americano.
Surpreendentemente, chegou-se ao Cx de 0,29, o que posicionou o Astra entre os melhores da sua categoria nesse item. Mas, para chegar a isso, a equipe do Centro de Desenvolvimento Técnico (TDC) da Opel, braço alemão da General Motors Corporation, trabalhou intensamente. Foram 1,9 mil horas no túnel de vento.
Construi 2 carros prototipos aqui no Brasil, para participar da ECO SHELL MARATHON na França, onde o objetivo era ter o carro mais economico do mundo e com um design otimizado externa e internamente. Em 2000 nosso veiculo atingiu 63km/l e em 2002 alcançamos 460km/l (ainda é o recorde Sul Americano)
Sou fã de carteirinha quando se fala de otimização de energia em sistemas de transporte.
São inumeros os itens a serem feitos para otimizar o consumo e varios deles ja foram informados pelos colegas, mas segue ai algumas coisas que inclusive eu tento fazer em todos os meus carros:
- Redução da largura do pneu do veiculo (reduza apenas um ponto, ou seja, de 195 p/ 185 por exemplo). não perca a segurança!
- Aumento da pressão utilizada nos pneus (se usa 28 lbs utilize 35 lbs por exemplo)
- Use nitrogenio para encher os pneus. (se for possivel)
- Troque os rolamentos das rodas por novos
- Retire o restritor de ruido da boca do filtro de ar.
- Utilize um filtro menos restritivo, dentro da caixa original do filtro do seu carro. Não retire a caixa original para colocar um filtro conico esportivo (NUNCA), pois ele vai captar ar quente do cofre.
- Rebaixar o cabeçote para aumento da taxa de compressão
- Adicionar o aditivo MILITEC no oleo do motor e de caixa. O Militec na caixa ajuda MUITO, mas prejudica um pouco as trocas de marchas quando vc quiser realiza-las de forma extremamente rapidas (como na arrancada por exemplo). Mas acredito que isso está totalmente fora da realidade sua pois quer economia e as trocas são normais como no dia a dia e neste caso não atrapalha em nada.
- Reduzir a entrada de ar frontal da grade dianteira ( o nosso Calibra possui esta peça para os motores 2.0 8V. Ela tampa a grade superior do parachoque neste Calibra originalmente, ficando entre o parachoque e a grade quadriculada. Eu tenho esta tampa original em casa).
- Inserir um radiador de óleo
- Fechar ao máximo o fundo do seu carro. Deixa-lo plano através da utilização de chapas de aluminio sob medida.
É isso! Todos estes itens são relativamente fáceis de fazer e baratos (exceto o cabeçote)
Eu participei da maratona de eficiência aqui no Brasil, com a equipe Camelo, 2 a combustão e 1 elétrico:
Chegamos a beliscar os 400km/l, em circuito de Kart. Quando era feito na pista de provas da GM, com aquela "reta infinita", a gente não tinha um carro bom, usava um motor gigante.
Eu participei da maratona de eficiência aqui no Brasil, com a equipe Camelo, 2 a combustão e 1 elétrico:
Chegamos a beliscar os 400km/l, em circuito de Kart. Quando era feito na pista de provas da GM, com aquela "reta infinita", a gente não tinha um carro bom, usava um motor gigante.
Muito bala essas competições !!
SHOW Voodoo,
Bacana demais saber que participou deste tipo de prova também....
Realmente é muito bacana! Sem duvidas vale a pena participar e fica a saudade dos bons tempos...
Temos que trocar ideias sobre o assunto. Estou a 2 anos fazendo fazendo um "motorzinho" pra alta eficiencia, baseado nos projetos da escola tecnica de Toulouse.
Nesta prova da GM, a UEMG participou com o Sabiá 5 e eu ja havia saido da equipe e da faculdade. Participei apenas do 3 e 4...
Eu desaconselho militec para caixa de cambio, especiamente para quem usa cambio alongado. As marcha simplesmente não entram mais de maneira rapida, pois os aneis sincronizadores tem seu funcionamento prejudicado pelo Militec. O anel sincronizador tem a função de frear as marcha seguinte para casar com a rotação do eixo. Com militec ele demora mais para frear
Fritz, valeu pelas dicas. Só não entendi o porque do Radiador de Óleo.
Entendo que, reduzindo a entrada de ar, diminui a capacidade de arrefecimento. Trabalhando "magro"/"pobre" potencializa ainda o aumento de temperatura no cabeçote principalmente (penso em monitorar além de detonação, EGT também). Mas o óleo só vejo trabalhar mais quente quando parado no trânsito ou dirigindo esportivamente, e parado no trânsito a diminuição da entrada de ar pouco fará diferença, pois quem vai soprar o ventilador é a ventoinha, confere?
Eu desaconselho militec para caixa de cambio, especiamente para quem usa cambio alongado. As marcha simplesmente não entram mais de maneira rapida, pois os aneis sincronizadores tem seu funcionamento prejudicado pelo Militec. O anel sincronizador tem a função de frear as marcha seguinte para casar com a rotação do eixo. Com militec ele demora mais para frear
É exatamente esta explicação que o Márcio deu...
Para o uso "civil" não ha problemas, mas para a arrancada vc percebe a dificuldade pois as trocas devem ser feitas muito rapidas...
eu estava cogitando de por na saveiro.. acho o cambio dela aspero demais, mas depois dessa informaçao tenho medo que fique raspando nas trocas de marca.. embora eu nao ande em racing mode com ela..
Andei pensando nisto estes dias... Pensei em um 1.0 16V turbo no álcool e uma preparação ainda no motor para maior rendimento (balanceamento, cabeçote, miolo forjado mas ainda leve, injeção VEMS completa e sequencial).
Será que vira? Uma turbina roletada de alto-rendimento e adequar o câmbio para rotação baixa mas com a turbina empurrando o torque necessário?
Ia ter que colocar uma primeira marcha reduzida pra sair do lugar, imagino....
Sobre o 2.0, vi que o melhor custo/benefício é comprar um motor parcial de Astra Flex 0km na Accioly, e um cabeçote roletado usado com todos os periféricos do Astra Flex, e mandar este cabeçote lá na Samacar pra um trato caprichado. A única coisa é que a taxa não seria ainda a ideal pro álcool, e acho que não dá pra simplesmente trocar os pistões sem trabalhar as camisas.
Rolaria uma biela um pouco mais comprida??? Quanto para 12,5:1 de taxa?
Aliás outra opção seria um downsizing do motor do Vectra para 1.6 e usar uma turbina pequena...
Estou com esta de turbina pra melhor eficiência. Viajei em uma Mercedez sei-lá-que-modelo mas do tamanho da "190", motor pequeno turbo, fez 16km/L de gasolina andando a 120km/h. Tesão...
Uma coisa eficaz é melhorar toda a igniçao do carro, velas de melhor qualidade e modulo amplificador e condensador do sistema eletrico, geralmente se usa em carros preparados, porem ajuda a queima em carros originais, pois voce esta aumentando o poder da centelha que nos carros originais.