Pela mera variação de preço do combustível na bomba, acho o conceito de carro flex aqui no .br uma grande bobagem.
Pela pseudo autonomia na escolha do combustível com o intuito de economizar, vc paga por um carro que não é eficiente nem com álcool nem com gasolina - é meia boca nos 2, tanto em desempenho como em consumo. Poderia ser melhor se fosse mono-combustível.
De tabela, ainda paga 4% de IPVA, enquanto pagaria apenas 2,5% caso optasse por um carro a álcool.
Concordo plenamente.
Antes de mais nada, e de se estranhar que apenas o Brasil fabrique automóveis flex. E pior, a propaganda doutrinou o consumidor a comprar apenas automóveis flex, e o efeito da demanda por flex levou o mercado a fabricar apenas flex. Se fosse hoje, com as pessoas mais informadas e experimentadas acerca dessa "tecnologia", não ocorreria. É difícil saber até que ponto o Governo atuou para que acontecesse isso, esse monopólio dos Flex. Mas, se fosse algo muito bom, seria exclusividade do Brasil?
Eu acho errado, do ponto de vista dos direitos do consumidor, não haver automóveis 0 km monocombustível, e acho errado não haver a opção de usar gasolina pura, desde que de qualidade (em termos de pureza, baixo teor de enxofre, e alta octanagem).
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A intenção do Pró-álcool era automóveis a álcool. Tenho até uma citação de um físico que foi uns dos criadores do Pró-alcool na década de 70, dizendo que os flex são uma incongruência.