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22 respostas neste tópico

#1 W

W
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Postou 13 agosto 2012 - 12:10

Estou com preguiça de traduzir,

Basicamente trata-se de uma reportagem na Forbes mencionando que os Brasileiros pagam R$ 179.000,00 por um carro que nos EUA custa R$ 56.000,00,

Ainda menciona que somos "burros" em achar que este carro traz "status"

Sorry, Brazukas…there is no status in a Toyota Corolla, Honda Civic, Jeep Grand or Dodge Durango. Don’t be fooled by the sticker price. You’re definitely getting ripped off.

NEW YORK, NY - APRIL 20

The 2012 Jeep Grand Cherokee is viewed on the floor of the New York International Auto Show.

Brazilians love this car so much they are willing to pay over 80 grand for it.

One might think that paying $80,000 for a Jeep Grand Cherokee means it comes equipped with wings and gold plated rims. But in Brazil, it comes standard.

The 2013 Jeep Grande Cherokee cost Brazilians a stellar R$179,000, or roughly $89,500. Import duties and other taxes make it so that the Brazilian buying a muscular Jeep Cherokee could have bought three of them if they were living inMiami like their friends.

In the U.S., the 2013 Jeep Grand Cherokee will run you about $28,000. That’s nearly half the median American income, but $89,500 is light years away from median Brazilian incomes.

Not to be outdone, The Chrysler Group is going to launch its 2013 Dodge Durango SUV for even more than the Jeep’s sticker price. The Durango will be showcased at the São Paulo Auto Show in October for a cool R$190,000 ($95,000). In the U.S., it goes for around $28,500. An elementary school teacher in the Bronx public school system can buy one. Okay, maybe not brand new, but a year or two old…absolutely.

There is no reason other than massive taxation of more than 50 percent and consumer naivete that thinks paying the sticker price of a BMW X5 is the same value as buying a Cherokee. Sorry, Brazukas…there is no status in a Toyota Corolla, Honda Civic, Jeep Grand or Dodge Durango. Don’t be fooled by the sticker price. You’re definitely getting ripped off.

Think of it this way, what if your American friend told you they just bought a $150 pair of Havaianas. You’d tell them they paid too much. Sure those flip flops are sexy and trendy and chic, but they are not worth $150. When it comes to cars for status in Brazil, the upper classes are serving up Pitu and 51 in their caipirinhas and thinking its top shelf liquor.



Humilhô.
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#2 Murillo

Murillo
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Postou 13 agosto 2012 - 13:10

A simples e pura verdade, mas não adianta falarem pois sempre será assim, afinal o brasileiro paga. Do que depender de mim, nenhuma concessionária vai me ver entrando para comprar um carro novo. Prefiro deixar alguém ir la comprar, desvalorizar, etc e dai sim eu compro depois de um tempo.

Abs

Este post foi editado por Murillo: 13 agosto 2012 - 13:13

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#3 Rex Calix

Rex Calix
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Postou 13 agosto 2012 - 13:54

Uma reportagem Nacional:

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#4 Marcio Leal

Marcio Leal
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Postou 13 agosto 2012 - 14:02

Qualquer cidadão pode importar oficialmente um carro novo. Ele chega por 200% o preço da origem e mesmo assim é mais barato que importação oficial.
  • 0

#5 GuilhermeBuonfiglio

GuilhermeBuonfiglio
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Postou 13 agosto 2012 - 17:09

Eu já nem ligo. Este cenário está cada vez pior, com a nova geração aipédica. :D
  • 0

#6 Fábio

Fábio
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Postou 13 agosto 2012 - 21:09

E depois o pessoal não gosta quando eu digo que cada povo tem o governo que merece! Enquanto o povinho "precisar" mostrar para o vizinho que o dele é maior, as coisas vão continuar como estão, paciência...
  • 0

#7 lukguns

lukguns
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Postou 14 agosto 2012 - 10:19

Tem que ir cortando as margens das empresas, faz tempo que o carro popular estabilizou em 20k e pouco, as margens estão caindo...

Agora que cortaram os juro a tendência é que as margens caiam ainda mais rápido, muitas empresas do setor automotivos faziam resultado pegando dinheiro emprestado do BNDES para comprar títulos do governo, agora acabou a mamata, vão ter que investir na produção para ter resultado.
  • 0

#8 W

W
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Postou 14 agosto 2012 - 11:09

Montadora não corta margem, ela subsidia as matrizes americanas ou italianas.

A discussão aqui é conceitual, Brasileiro paga caro para ter Status, talvez pelo complexo de vira-lata.

Comprar um Mini, um Camaro, ou no caso um Jeep pagando 3 x mais do que vale só pode ser para ter status.
  • 0

#9 Marcio Leal

Marcio Leal
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Postou 14 agosto 2012 - 11:19

Não acho que seja questão de status, afinal ninguem gosta de andar de carrinho 1.0 que não passa no crash test. Acontece que todos os carros aqui custam o dobro ou o triplo que em outros paises.

Comprando um uno ou uma ferrari, ta pagando o dobro do mesmo jeito.
  • 0

#10 Fábio

Fábio
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Postou 14 agosto 2012 - 12:33

É verdade Marcio, o dobro é o dobro e pronto.

Já não sei se concordo plenamente com relação ao status citado na reportagem. Os carros que eles citaram de fato não representam status, pura e simplesmente. Status no Brasil é ter a novidade (cara) na época do lançamento. Um bom exemplo é o Cruze, carrinho que substitui tão somente um Vectra confere status por se tratar de uma novidade e custar caro. O mesmo se aplica à maioria dos carros da Hyundai, e à maioria dos SUVs (e pseudos SUVs, como o Freemont, por exemplo). Infelizmente, na cabeça do povo, ter uma nova Ecosport confere status sim, pois sairá de fábrica por um preço alto e por ser uma novidade.

Não que eu concorde com esse comportamento, mas é o sentimento que eu tenho da massa: dá o carro (mesmo que ainda esteja excelente para o uso) de entrada, financia a novidade absurdamente cara em "pequenas" prestações de 60X1000 reais e está tudo certo...
  • 0

#11 W

W
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Postou 14 agosto 2012 - 14:14

A conta
Para explicar como se chega ao preço final, as importadoras usaram como exemplo um carro importado com motor acima de 2 litros. O cálculo começa com o preço inicial do suposto veículo (R$ 100 mil), acrescido dos 35% da taxa de importação (R$ 35 mil), mais 3% de despesas aduaneiras (R$ 3 mil), mais 54% de ICMS + PIS/Cofins (R$ 54 mil).
A esse valor soma-se ainda uma margem de lucro "hipotética" bruta da montadora, de 7,5% nesse exemplo (R$ 7,5 mil), e os 55% do IPI sobre esse tipo de veículo (R$ 109.725), que incide sobre o valor faturado. Finalmente, é acrescentada a margem de lucro bruto da concessionária, também hipotética, de 10% (R$ 30.922). A conclusão é que o carro que tinha o custo inicial de R$ 100 mil chegaria às lojas custando R$ 340.147.

CUSTO DO IMPORTADO, SEGUNDO ABEIVA (em R$)
Preço inicial* 100.000
Taxa de importação (35%) 35.000
Despesas aduaneiras (3%) 3.000
ICMS+PIS/Cofins (54%) 54.000
Margem de lucro da montadora (7,5%) 7.500
IPI (55% sobre valor faturado) 109.725
Margem de lucro da concessionária (10%) 30.922
Preço final 340.147
* carro 2.0
  • 0

#12 Sérgio

Sérgio
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Postou 14 agosto 2012 - 14:17

A revista Forbes publicou em sua página na internet um artigo em que compara o preço do Jeep Grand Cherokee vendido aqui com o vendido por lá. O preço de R$ 179.000 é equivalente a US$ 89.500, muito mais do que os US$ 28.000 cobrados pelo modelo nos Estados Unidos.

Este valor é aproximadamente metade da renda média nos Estados Unidos, já os 179 mil estão muito distantes da renda média do brasileiro. Além do modelo da Jeep, logo teremos o Dodge Durango, vendido por lá ao valor de US$ 28.500, chegará por 190 mil reais, ou 95.000 dólares.

Esta comparação pode ser feita com muitos modelos. Ao final do texto a revista diz ainda:“Desculpe Brazukas... não há status em um Toyota Corolla, Honda Civic, Jeep Grand Cherokee ou Dodge Durango. Não se deixe enganar pelo preço da etiqueta. Você definitivamente está sendo roubado”.





*************************************************


virou viral essa reportagem já saiu no Terra UOL, etc...com milhares de comentários.

A mensagem principal que quis passar foi que o Brasileiro acha que o carro é STATUS porque pagou caro por ele, mas na verdade em qualquer local do mundo esses carros aqui de patrão tipo civic , corolla ,etc são carros de mané na maioria do mundo.
E diz também que estamos sendo roubados , o que todo mundo sabe por aqui , haja visto o envio de lucro por parte das montadoras as matrizes.


Forbes': brasileiros pagam preços "ridículos" por carros

http://invertia.terr...por carros.html



Forbes ironiza preços da Chrysler no Brasil e quem busca status em carro caro

http://m.carros.uol....-carro-caro.htm
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#13 Sérgio

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Postou 14 agosto 2012 - 14:18

A revista Forbes publicou em sua página na internet um artigo em que compara o preço do Jeep Grand Cherokee vendido aqui com o vendido por lá. O preço de R$ 179.000 é equivalente a US$ 89.500, muito mais do que os US$ 28.000 cobrados pelo modelo nos Estados Unidos.

Este valor é aproximadamente metade da renda média nos Estados Unidos, já os 179 mil estão muito distantes da renda média do brasileiro. Além do modelo da Jeep, logo teremos o Dodge Durango, vendido por lá ao valor de US$ 28.500, chegará por 190 mil reais, ou 95.000 dólares.

Esta comparação pode ser feita com muitos modelos. Ao final do texto a revista diz ainda:“Desculpe Brazukas... não há status em um Toyota Corolla, Honda Civic, Jeep Grand Cherokee ou Dodge Durango. Não se deixe enganar pelo preço da etiqueta. Você definitivamente está sendo roubado”.





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virou viral essa reportagem já saiu no Terra UOL, etc...com milhares de comentários.

A mensagem principal que quis passar foi que o Brasileiro acha que o carro é STATUS porque pagou caro por ele, mas na verdade em qualquer local do mundo esses carros aqui de patrão tipo civic , corolla ,etc são carros de mané na maioria do mundo.
E diz também que estamos sendo roubados , o que todo mundo sabe por aqui , haja visto o envio de lucro por parte das montadoras as matrizes.


Forbes': brasileiros pagam preços "ridículos" por carros

http://invertia.terr...por carros.html



Forbes ironiza preços da Chrysler no Brasil e quem busca status em carro caro

http://m.carros.uol....-carro-caro.htm
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#14 Sérgio

Sérgio
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Postou 14 agosto 2012 - 14:18

A revista Forbes publicou em sua página na internet um artigo em que compara o preço do Jeep Grand Cherokee vendido aqui com o vendido por lá. O preço de R$ 179.000 é equivalente a US$ 89.500, muito mais do que os US$ 28.000 cobrados pelo modelo nos Estados Unidos.

Este valor é aproximadamente metade da renda média nos Estados Unidos, já os 179 mil estão muito distantes da renda média do brasileiro. Além do modelo da Jeep, logo teremos o Dodge Durango, vendido por lá ao valor de US$ 28.500, chegará por 190 mil reais, ou 95.000 dólares.

Esta comparação pode ser feita com muitos modelos. Ao final do texto a revista diz ainda:“Desculpe Brazukas... não há status em um Toyota Corolla, Honda Civic, Jeep Grand Cherokee ou Dodge Durango. Não se deixe enganar pelo preço da etiqueta. Você definitivamente está sendo roubado”.





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virou viral essa reportagem já saiu no Terra UOL, etc...com milhares de comentários.

A mensagem principal que quis passar foi que o Brasileiro acha que o carro é STATUS porque pagou caro por ele, mas na verdade em qualquer local do mundo esses carros aqui de patrão tipo civic , corolla ,etc são carros de mané na maioria do mundo.
E diz também que estamos sendo roubados , o que todo mundo sabe por aqui , haja visto o envio de lucro por parte das montadoras as matrizes.


Forbes': brasileiros pagam preços "ridículos" por carros

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#15 W

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Postou 14 agosto 2012 - 14:19

Por esta conta (não sei se está certa)

A fabrica ganha R$ 7.500

A Concessionária ganha R$ 30.000

E o REI ( governo ), ganha R$ 200.000,00 :blink:
  • 0

#16 GuilhermeBuonfiglio

GuilhermeBuonfiglio
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Postou 14 agosto 2012 - 14:53

Só que esta conta está errada...
O preço inicial não é calculado sobre o preço de venda na concessionária americada, e sim o preço faturado para exportação.

Podem ter certeza que impostos e lucro são exorbitantes. Nada de "apenas" 7,5% de lucro... ;)
  • 0

#17 fininho

fininho
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Postou 14 agosto 2012 - 16:26

Os iludidos, equivocados, irão tentar argumentar para justificar os preços abusivos. Nada mais normal que a pessoa que está equivocada defenda seu ponto de vista equivocado. Assim, muitos brasileiros equivocados, iludidos por algum sentimento baixo (como ter um carro caro para mostrar ao vizinho, se sentir bem etc e assim se tornar vítimas da própria torpeza) acharão algum argumento que os conforte em pagar tais valores. Mas não podemos ficar nessa de construir e desconstruir raciocínios. Ou seja, nós somos explorados e ponto final. O que vamos fazer?


Arepetição maciça, repetitiva de uma informação, ideía pela mídia faz com que a população ache que é normal. Assim é quanto ao preço dos carros, acha-se que tais valores são "normais"é o que nos mostram. Mas basta um juízo de comparação, uma análise com bom senso para nos despertar para o fato que somos explorados. Não sei quem começou com esta conscientização, mas esta cada vez mais disseminada.

Os chamados tecnocratas (empresários do setor de tecnologia, medicamentos, combustíveis etc) tem poder em razão do sigilo de informações. Assim, se todos soubessem quanto custo para fazer um automóvel talvez, finalmente, parassem de pagar tais valores absurdos, imorais. É importante divulgarmos essas informações, de modo organizado, com os argumentos que permitam, de forma clara, fazer perceber que somos explorados por tais empresas sem compromentimento com o país e com os brasileiros, sem quase nenhum afeto pelos brasileiros, pois do contrário, não nos explorariam desta forma com preços abusivos de automóveis, peças, eletrônicos, combustível...

No caso desta matéria, embora este assunto já tenha surgido há mais tempo (e está no inconsciente coletivo, por assim dizer), precisou de alguém de fora, que não foi bombardeado pela mídia que nos engana, que conheceu a realidade nos outros países para ver com clareza as discrepâncias, absurdos que vivemos.

Já ficou claro que além dos impostos há uma altíssima margem de lucro das motadoras, o lucro no Brasil é tão alto a ponto destas enviarem lucros obtidos no Brasil para outros países. Os impostos cobrados pelo Governo são em grande parte revertidos para as próprias montadoras por meio de bilhões repassados pelo Banco Nacional do Desenvolvimento-BNDES. Aqui no Brasil itens considerados obrigatórios (como ABS, Air Bag, AC) nos Eua e Europa por serem itens de segurança ou conforto básico, aqui são considerados opcionais, ou seja, se quiser tem que pagar a parte. Sabe-se que a atualização tecnológica não chega ao Brasil, ou chega anos mais tarde já defasada, e por preços altíssimos e pior, com a midia enganando o consumidor com frases como "super tecnologia, sensacional...tudo para no enganar e justificar o preço abusivo".

O Governo do Brasil parece estar atrelado às montadoras de tal forma que as decisões políticas visam beneficiar não a população que legitima o Governo e cujo bem estar é a própria finalidade do Governo, mas beneficiar as próprias montadoras em nível internacional. Ter um automóvel no Brasil é altamente custoso em função do preço, combustível, IPVA, multas, peças caras. Não é assim nos EUA, na Europa, lá todos tem o direito de ter um bom carro, sem ter que penar tanto.


Nos vendem porcarias frágeis, com suspensão e estrutura deficitárias, sem itens de segurança e conforto e com motores 1.0. A gasolina comum tem alto teor de enxofre. E tem 20% de álcool.

Isto se coaduna com o respeito ao consumidor, cidadão, meio ambiente? Não.

Este post foi editado por fininho: 14 agosto 2012 - 16:33

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#18 KanjinKaname

KanjinKaname
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Postou 15 agosto 2012 - 16:51

Tem mais que ser esse preço mesmo porque brasileiro é bundão. Se aumentarem em 100 mil reais esses preços, vai ter animal que vai comprar.


Quer que os preços baixem? Se organizem e digam "não pago esse preço". Fazem isso aqui? Picas né?

A tributação americana é diferenciada da nossa, mas em valores, a tributação final lá é acima da nossa em quase 1%. O que lá é muito mais baixo é o equivalente ao INSS. Aqui a contribuição do empregador é na casa dos 20% lá é 5%.


Esses valores absurdos não são de impostos, são do lucro. Se algo sai a 100 de uma fábrica... e coloca aí 35% de imposto.... o resto tu tira aí 10 de custos operacionais e os 50% que sobram são... lucro.

Claro, não dá para fazer uma mátemática tão simplista porque tem muitos produtos que tem maior custo, outros maior consumo, etc.


É o que eu digo: eu importo algo, via ebay lá da Alemanha. Mifu na conversão de Euro, MIFU no frete internacional, pago TODA a tributação E lucro do Alemão em euro (ahh a taxa de tributação lá é na casa de 30-33%)... ja disse que é tudo em euro? 2,5 reais pra 1? Então...

Chega no Brasil pago 60% de imposto de importação (nenhuma montadora paga algo próximo disso por acordos internacionais de isençao fiscal ou subsidios fiscais...) e sobre tudo isso ainda pago 25% de ICMS.


E não raro chega aqui a 60% do preço praticado por peça similar no nosso mercado.


Logo, eu, pessoa física, sem isenção alguma, pagando o dobro em aliquotas de tributos... pagando 2.5x mais pela conversão de moeda, pagando uma carga tributária beirando os 100%...... consigo 60% do preço nacional.



Realmente o problema reside na carga tributária.... não no lucro do empresário e na falta de controle de preços médios....
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#19 fininho

fininho
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Postou 21 agosto 2012 - 15:33

Quanta consideração com a saúde das pessoas!

"A Gasolina brasileira tem 30 vezes mais enxofre que a europeia. Índice só muda em 2014, em 1° de janeiro de 2014, quando entra em vigor a resolução 38 da ANP (Agência Nacional do Petróleo)

O diesel já deveria estar com 50 partes de enxofre por milhão. É o que estabelece a resolução 315 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), que deveria entrar em vigor em janeiro do ano passado, mas foi adiada por mais quatro anos - ela só começa a vigorar em 1° de janeiro de 2013. Até lá, países de primeiro mundo ou não, como o México, terão índices cada vez menores, à frente do Brasil.


http://motorgerais.b...ezes-mais.html"



Este post foi editado por fininho: 21 agosto 2012 - 15:39

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#20 fininho

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Postou 21 agosto 2012 - 16:35

<br><br> <font size="3"><i>A gasolina vendida no Brasil, comum ou aditivada, produz 1.000 partes de enxofre por milhão (ppm), um dos maiores poluidores do ar que respiramos. <b>Como comparação, a gasolina norte-americana produz 200 ppm e a europeia, 30 ppm. Com exceção da&nbsp; Pódium tem 30 ppm de enxofre (mesma da europeia). Logo, é muito mais limpa, gera menos resíduos no motor, e menos poluição no meio ambiente. Por ser mais pura, tem uma combustão mais completa e gera menos monóxido. Que bom que eu uso só Podium...</b></i></font><br><br><br><br><br><font size="3"><i><b>abs<br></b></i></font><br><br>

Este post foi editado por fininho: 21 agosto 2012 - 16:36

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#21 Rex Calix

Rex Calix
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Postou 21 agosto 2012 - 17:19

Tbem não podemos esquecer que deve ser por isso que a nossa Gasolina é uma das mais "baratas" do mundo :porrada:
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#22 Marcio Leal

Marcio Leal
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Postou 21 agosto 2012 - 20:15

Tbem não podemos esquecer que deve ser por isso que a nossa Gasolina é uma das mais "baratas" do mundo :porrada:


E uma das piores, batizada com alcool e com alto teor de enxofre. Somente a podium está livre do excesso enxofre. Para quem não sabe o enxofre é altamente corrosivo e ataca o oleo para virar graxa. Tai o motivo de tanto carro com borra aqui.
Na europa eles recomendam trocar oleo com 20mil km, vai tentar isso aqui.
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#23 W

W
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Postou 29 agosto 2012 - 14:05

Na garagem de casa, o carro da família pode ser o mesmo de americanos, europeus, argentinos ou japoneses.

Mas o preço certamente é muito diferente.

Margem de lucro maior, impostos elevados, altos custos de mão de obra, de logística, de infraestrutura e de matérias-primas, falta de competitividade, forte demanda e um consumidor disposto a pagar um preço alto ajudam a explicar o porquê de o veículo aqui no Brasil chegar a ser vendido por mais do que o dobro que lá fora.

Levantamento em cinco países — Brasil, EUA, Argentina, França e Japão — mostrou que o carro brasileiro é sempre o mais caro. A diferença chega a 106,03% no Honda Fit vendido na França (onde se chama Honda Jazz). Aqui, sai por R$ 57.480, enquanto lá, pelo equivalente a R$ 27.898,99. A distância também é expressiva no caso do Nissan Frontier vendido nos EUA. Aqui, custa R$ 121.390 — 91,31% a mais que os R$ 63.450,06 dos americanos. Há cerca de duas semanas, a “Forbes” ridicularizou o preços no Brasil, mostrando que um Jeep Grand Cherokee básico custa US$ 89.500 (R$ 179 mil) aqui, enquanto, por esse valor, em Miami, é possível comprar três unidades do modelo, que custa US$ 28 mil.

A menos de um mês para fim do IPI reduzido, faltam carros básicos

O incentivo terminaria sexta-feira, mas deve ser prorrogada por dois meses.
Especialistas estimam que a margem de lucro das montadoras no Brasil seja pelo menos o dobro que no exterior, por causa de um quadro de pouca concorrência — ainda que já seja o quarto maior mercado de carros do mundo, incluindo caminhões e ônibus, atrás de China, Estados Unidos e Japão. O diretor-gerente da consultoria IHS Automotive no Brasil, Paulo Cardamone, estima ganho de 10% do preço de um veículo no Brasil, enquanto no mundo seria de 5%. Nos EUA, esse ganho é de 3%:
— Lucro de montadora no Brasil é maior que em qualquer lugar do mundo, pelo menos o dobro. O mercado automobilístico no Brasil é protegido, taxam-se os importados e há concentração forte das vendas nas quatro grandes marcas. Lá fora, as maiores têm cerca de 30% do mercado — afirma ele.
Volkswagen, General Motors, Fiat e Ford — responderam por 81,8% dos 2,825 bilhões de carros vendidos no país em 2011.
— Existe uma demanda grande pelos veículos no Brasil, o que mantém os preços em alta. Se a montadora sabe que há compradores, por que dar desconto? — diz Milad Kalume Neto, gerente de atendimento da consultoria Jato Dynamics do Brasil.
De todo modo, há outros vilões para preços tão elevados. O imposto é, de praxe, apontado como o grande causador. Mas, mesmo descontando as alíquotas, os consumidores nacionais ainda são os que precisariam pagar mais para ter o bem. O preço do Nissan Frontier vendido no Brasil cairia, por exemplo, de R$ 121.390 para R$ 81.209,91, ainda é mais que França e EUA com impostos.
— Não se pode ignorar o custo Brasil, que encarece toda a cadeia produtiva com os problemas de logística e infraestrutura do país, além do custo da mão de obra brasileira — diz José Caporal, consultor da Megadealer, especializada no setor automotivo.
imposto nos eua é de até 9%
Segundo a Anfavea, a associação das montadoras, os impostos representam cerca de 30% do preço dos veículos, considerando as alíquotas normais do IPI. Nos carros 1.0, os impostos representam 27,1% do preço. Na faixa de veículos entre 1.0 e 2.0, o peso dos impostos é de 30,4% para os que rodam a gasolina e de 29,2% para motores flex e etanol. Acima de 2.0, respondem por 36,4% e 33,1% do preço, respectivamente. Nos EUA, os impostos são de até 9% do preço ao consumidor.
No Brasil, outro fator complicador é o fato de grande parte das compras ser financiada. O consumidor se preocupa mais com o tamanho da parcela que com o preço final do veículo.
— Nosso carro ainda é muito caro, é um absurdo — afirma Adriana Marotti de Mello, professora do Departamento de Administração da FEA/USP.
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