Injeção de água.
#1
Postou 24 julho 2009 - 08:28
Não sei se todo mundo conhece, mas na II Guerra muitos aviões utilizavam injeção de água para aumentar a potência do motor e fugir caso fosse necessário.
Eu só tinha visto um Viper no Brasil utilizando a tal injeção de água e crei que devido aos avanços tecnológicos nunca consegui achar muita coisa a respeito, mas aí entrei no site http://www.sachsperf...om/EU/index.htm e achei lá.
Segue o link com o fabricante, muitíssimo interessante: http://www.snowperfo...e.eu/index.html
A propósito tem umas embreagens Sachs lá fodas demais!!!
#2
Postou 24 julho 2009 - 09:30
Mas ja pencei em colocar isso no calibra na boca da turbina...
A Agua serve para aumentar a taxa e melhorar a troca de calor...
Falow
#3
Postou 24 julho 2009 - 13:25
#4
Postou 24 julho 2009 - 16:10
A injeção de água tinha a vantagem adicional de arrancar toda carbonização...
Nunca tinha ouvido falar nesse sistema para carros.
#5
Postou 24 julho 2009 - 16:35
Tem uns numeros ai q em emergencia o v12 do p51h dava mais de 2200hp, com injeção de agua.
#6
Postou 24 julho 2009 - 16:47
Só que a Alemanha só conseguiu fabricar meia dúzia deles a tempo de por na guerra mas de qualquer forma, não havia comparação.
Outro avião que a propagnda ianque faz questão de ignorar são os Zeros do Japão, que fizeram a rapa nas batalhas do Pacífico. Os próprios pilotos americanos dizem que era inacreditável o que estes aviões faziam no ar.
Mas, como todos sabem, não existe coisa mais mal contada do que história de guerra pós-final, onde os vencedores se pintam como heróis.
Aliás, pra quem gosta, tem um programa todo feito em animação computadorizada no History Channel sobre Combates Aéreos. É muitíssimo bem feito, o único problema é que nunca um avão americano é abatido nas simulações haeuaehuaeh
#7
Postou 24 julho 2009 - 17:03
isso deve foder o carro. injeta nitrogenio comprimido mesmo pelomenos nao vai enferrujar nada.
Concordo que isso vai foder o carro, mas de forma alguma poderia enferrujar qualquer coisa lá, pois jamais se tem água (ou parículas dela) livre no motor.
Quando se fala em injetar água diz-se de uma quantidade pequena e na forma vaporizada, ou seja, da mesma forma que o combustível é injetado pelos bicos. Com a temperatura na câmara de combustão não sobra nem um hidrogeniozinho livre pra contar história.
E por falar do hidrogênio, é ele o vilão dessa história. O oxigênio, quando separado da mistura H2O, servirá de comburente para o combustível. As duas moléculas de hidrogênio livres explodem e essa explosão é muito violenta, causando danos superficiais ao metal, mais especificamente ao cabeçote e pistão.
Já vi um cabeçote aberto que sofreu com explosões de hidrogênio. Ele estava com inúmeros micro furos causados pelas explosões de hidrogênio. Com o tempo vai tudo pro saco, ou seja, a vida útil do cabeçote e do pistão reduz um bocado. Não acho uma boa idéia, principalmente por se tratar de um cabeçote em extinção como os nossos.
Com relação aos resultados, não faço idéia do ganho em potência em um carro para dizer se vale a pena ou não.
Abrax
#8
Postou 24 julho 2009 - 17:12
#9
Postou 24 julho 2009 - 18:20
Agora estamos na minha praia!Nem pensar... só os p51b eram capazes de acompanhar os bombardeios durante toda a missão. Aí os alvos eram destruidos e mais os Me e Fw q iam atrás dos bombardeios eram destruidos. Somente em 2 anos os p51 totalizaram mais da metade de shotdowns de toda a guerra.
Tem uns numeros ai q em emergencia o v12 do p51h dava mais de 2200hp, com injeção de agua.
Isso é indiscutível. A questão é que o P-51 foi um caça que chegou "no final" da guerra... Coloquei a frase entre aspas justamente porque ela não é minha, é uma espécie de "bordão" dos pilotos americanos de P-47.
O Me-262 foi magnífico sob uma série de aspectos. MAS, justamente por ser o primeiro da geração, tinha uma série de defeitos, dentre os quais baixa manobrabilidade e curtíssima vida útil das palhetas das turbinas.O melhor avião da Segunda Guerra obviamente era o Me-262 (Alemanha) até porque era o único caça a jato, ao contrário dos teco-teco ingleses e americanos.
Só que a Alemanha só conseguiu fabricar meia dúzia deles a tempo de por na guerra mas de qualquer forma, não havia comparação.
Outro avião que a propagnda ianque faz questão de ignorar são os Zeros do Japão, que fizeram a rapa nas batalhas do Pacífico. Os próprios pilotos americanos dizem que era inacreditável o que estes aviões faziam no ar.
Mas, como todos sabem, não existe coisa mais mal contada do que história de guerra pós-final, onde os vencedores se pintam como heróis.
Aliás, pra quem gosta, tem um programa todo feito em animação computadorizada no History Channel sobre Combates Aéreos. É muitíssimo bem feito, o único problema é que nunca um avão americano é abatido nas simulações haeuaehuaeh
Curiosamente, o Me-262 foi derrotado pelo P-51 todas as vezes em que entraram em combate direto, apesar de ser de 100 a 150 Km/h mais rápido. Era "o primeiro jato" contra "o melhor caça a pistão"; aí se consegue entender o motivo.
Aliás, o Me-262 foi o primeiro, mas não o único caça operacional a jato da IIGG: os ingleses, por diferença de meses, colocaram em operação o Gloster Meteor.
O Zero também foi um caça excepcional e, no começo da guerra, era superior a qualquer caça que os aliados tinham (os P-40 dos tigres Voadores só atuavam bem na base do "bater e correr"). Zero contra Wildcat também era covardia, como os dois lados reconheceram.
Tempos depois, ficou claro que o Zero era bem inferior ao Corsair e não dava nem pro cheiro contra o novo Hellcat . Os dois lados também são unânimes quanto a isso.
Os Hellcat, ao final da guerra, tiveram uma proporção de abate de 5 contra 1!!...
Este post foi editado por Ives: 24 julho 2009 - 18:38
#10
Postou 24 julho 2009 - 19:35
Fui num museu de aviação muito legal. Seguem umas fotinhos.
#11
Postou 24 julho 2009 - 21:29
Pensem na cena: Gol caixa AP2000 com carbura 3E de Opala, 2KG de pressão com uma turbina de caminhão, frente rebaixada, traseira levantada, e um galão de água mineral em cima do capô, ligado com o coletor de admissão via canos Tigre. Quando o piloto escuta o motor grilando, abre o regulador de gaveta e deixa a água fresca acalmar as explosões descontroladas, sem nem precisar tirar o pé.
Fantástico!
Ah, pra quem quiser montar o esquema, a injeção VEMS suporta injeção de água nesta situação.
[]s!
#12
Postou 24 julho 2009 - 21:51
Um cara na firma tem um.
Agora o imbecil foi acelerar e estourou o cambio originial que ele havia emprestado de um amigo, quando o dele estourou.
Sem noção, o maluco acelera até em paralelepípedo!!! Haja cambio!!!!
hehehhe
[]s!!!
#13
Postou 24 julho 2009 - 21:56
Essa cena de Gol caixa AP e turbina de caminhão é meio familiar pra mim e pro Puppets.... hehheheh.
Um cara na firma tem um.
Agora o imbecil foi acelerar e estourou o cambio originial que ele havia emprestado de um amigo, quando o dele estourou.
Sem noção, o maluco acelera até em paralelepípedo!!! Haja cambio!!!!
hehehhe
[]s!!!
#14
Postou 24 julho 2009 - 22:31
Pelo menos alguns têm conhecimento do que falei, aí não fico tão feio.
Ou isso é dor de cotovelo por algo que adquiri recentemente??? hehehhehe
[]s!!!
Mentira
Essa cena de Gol caixa AP e turbina de caminhão é meio familiar pra mim e pro Puppets.... hehheheh.
Um cara na firma tem um.
Agora o imbecil foi acelerar e estourou o cambio originial que ele havia emprestado de um amigo, quando o dele estourou.
Sem noção, o maluco acelera até em paralelepípedo!!! Haja cambio!!!!
hehehhe
[]s!!!
#15
Postou 26 julho 2009 - 13:18
Já dps do p39 acho q não teve nenhum outro avião americano com canhão no nariz... e q apesar da dificuldade de acerto, fazia um estrago enorme hehehe. Os q mantiveram o canhão foram algumas versões dos Me-109, FW todos mantiveram pq eram interceptadores. Do lado vermelho, os Yak-9 eram aviões parecidos em performance aos primeiros P51, apesar da autonomia e velocidade mais baixa. Em compensação tinham uma taxa de subida mais alta tb... Já dps nas ultimas versões do p51 não existia outro avião de helice superior em qlqer aspecto dinamico. Porem os yak tinham mais poder de fogo e alguns com canhão de 37mm!!!! Só um projetil era suficiente pra partir qlqer avião de caça no meio, ou arrancar uma asa ou um motor de um bombardeio.
E tb tinha os La-7 q eram bem rapidos tb, com 3 canhões de 20mm.
A 2a guerra foi uma doidera só heheh.
#16
Postou 27 julho 2009 - 15:33
Os P39 e P40 só o Chuck Yeger conseguiu pilotar... hehehe
O Zero era excelente e bem antigo, deu trabalho pros Spitfire!!!
Os 262 mal levantaram voo e em sua maioria foram detonados em solo por falta de combustível apropriado. E pra quem não sabe o primeiro caça a jato da história foram os Gloster Meteor que atuaram nas perseguições das V2 em Londres, sendo assim o 262 tinha rival a altura.
O P51 se destacaram pela autonomia e capacidade de escoltar os bombardeiros alemanha adentro.
Pelo conjunto da obra os melhores seriam os Spitfire que eram muita antigos e foram sofrendo melhorias e não deviam nada pros P51, inclusive nas versões finais ambos utilizavam os RR Merlin.
Agora voltando a injeção de água. Água superaquecida não gera umidade e não enferruja nada. Como o Ives disse descarboniza inclusive, não podendo ser utilizada em motores cansados.
Se tudo der certo tentarei por no meu Fiestinha futuramente.
Abrax.
#17
Postou 31 julho 2009 - 16:54
Abrax
#18
Postou 31 julho 2009 - 17:37
#19
Postou 01 agosto 2009 - 01:09
#20
Postou 01 agosto 2009 - 11:48
O P-51 tinha boost de potência mecânico, não injeção de água como o P-47.
O P-47 também tinha autonomia para escoltar os bombardeiros B-17 e B-24, mas a única coisa em que ele era superior em combate aéreo frente os caças alemães era fugir em mergulho, por isso foi realocado para ataque estratégico ao solo (no que era brilhante).
O Me-262 poderia ter mudado o curso da guerra se o homo-hitler não confundisse esse projeto com um bombardeiro a jato e teimasse pessoalmente que ele fosse empregado em ataque ao solo por vários meses a fio.
O Fw-190 era um caça que batia de frente com o P-51 com um poder de fogo imenso e usando táticas apropriadas de dogfight (zoom and boom), porque ele apanhava no raio de curva para o P-51 mas ganhava em aceleração. Foi um dos aviões mais sofisticados e monoplace mais bem armados da IIWW.
O Zero lembra bastante o Hawker Hurricane (um dos heróis da Batalha da Bretanha ao lado do Spitfire), pela simplicidade construtiva e extrema agilidade, marca registrada da indústria aeroespacial japonesa à época.
O avião verde e vermelho que o Giba fotografou é um Fokker Dr.I triplano, modelo pilotado pelos maiores ases da primeira guerra (que também tinha gripe suína nas trincheiras), incluindo Rittmeister Manfred von Richthofen, o tataravô daquela guria acusada de matar os pais, só o maio ás dessa guerra. Esse modelo pode ser sim o do Barão Vermelho, pertencente à Jasta 11, grupamento de caça que foi o mais temido de toda a guerra.
#21
Postou 04 agosto 2009 - 16:12
Quanto à injeção de água, acho que não compensa, mais fácil dar um preju enorme jogando água em lugares errados.
#22
Postou 04 agosto 2009 - 16:41
Eu não entendo nada de aviões. Só disse que gosto do Curtis P40, aquele com carinha de tubarão.Depois da aula de aviação dada pelo GM, Gudi, Giba e Ives, só resta-me recolher a própria nulidade!
Quanto à injeção de água, acho que não compensa, mais fácil dar um preju enorme jogando água em lugares errados.
Este post foi editado por Giba: 04 agosto 2009 - 16:41
#23
Postou 04 agosto 2009 - 17:00
Gudi, acho que o P-47 tinha raio de ação bem menor que o P-51 mesmo...
Não achei outra fonte na internet, vai essa mesmo:
http://pt.wikipedia....-47_Thunderbolt
#24
Postou 05 agosto 2009 - 23:18
http://www.aviation-...public/p47.html (nesse link tem o esquema do turbocharger do P-47, bem legal)
"Gradually, we learned how to fight in the Thunderbolt. At high altitude, she was a hot ship and very fast in the dive; the technique was not to mix it with the enemy, but to pounce on him from above, make one quick pass and get back up to altitude; if anyone tried to escape from a Thunderbolt by diving, we had him cold. Even more important, at last we had a fighter with the range to penetrate deeply into enemy territory—where the action was. So, reluctantly, we had to give up our beautiful little Spitfires and convert to the new juggernauts. The war was moving on, and we had to move with it."
http://www.aviation-...erican/p51.html
(mesma base, para comparação)
#25
Postou 06 agosto 2009 - 11:37
Ao contrário dos carros, os aviões dele são obras de arte:
#26
Postou 11 agosto 2009 - 19:46
#27
Postou 11 agosto 2009 - 19:54
#28
Postou 19 setembro 2009 - 17:18
Está à venda nas bancas.
#29
Postou 19 setembro 2009 - 17:35
Eu gosto dos caças soviéticos /russos.
Ao contrário dos carros, os aviões dele são obras de arte:
IMHO, esse era o melhor caça dos disponíveis para o Brasil. Não sei porque foi desclassificado na concorrência... Será que foi a questão da transferência de tecnologia?
Será que o Nagy tem informações a respeito??...
#30
Postou 25 outubro 2009 - 12:06
Saiu o volume II: P-47 X FW-190 e P-38 X Zero.Opa, acabou de sair em DVD um documentário sobre os caças da II GG, feito pelo Discovery. O primeiro é um comparativo entre o P-51 e o ME 109; muito bom!!
Está à venda nas bancas.
Zenzazional!!!